Antônio Carlos Sobral Sousa*
Foi
publicado, recentemente, o prestigiado índice Científico AD (Alper-Doger Scientific Index) 2021, organização independente, que não recebe
apoio institucional e que promove o ranking
da avaliação individual dos cientistas mais influentes, em 195 países, nas mais
diversas áreas de atuação.
Este é
o único estudo que mostra os coeficientes de produtividade total e dos últimos
cinco anos de pesquisadores, com base nas pontuações dos índices “h” e “i10” e
nas citações no Google Escolar.
Ao
contrário de outros sistemas, que fornecem avaliações de periódicos e de
universidades, o AD Scientific Index
faz a classificação baseada no desempenho científico e no valor agregado da
produtividade individual dos cientistas, para a comunidade acadêmica.
Vale
ressaltar, ainda, que ele incorpora, em sua análise, indicadores qualitativos
da investigação e da instituição. O índice h, por exemplo, é determinado por
meio do número de artigos citados pelo menos "h'' vezes. Já o índice i10,
por sua vez, representa o número de publicações com, no mínimo, 10 citações.
Portanto,
para atingir um índice AD alto, não basta, ao pesquisador, ter um grande número
de artigos publicados, ele deve, também, ter recebido um grande número de
citações. Como são publicadas as listas dos Top 10.000 cientistas, de cada
região mundial, é possível obter o ranking
acadêmico de cada pesquisador, na sua universidade, no seu país, na sua região
e no mundo.
A
Universidade Federal de Sergipe (UFS) teve 9 pesquisadores reconhecidos pelo AD
Scientific Index 2021, no importante
grupo do BRICS, formado pelos países de mercado emergente em relação ao desenvolvimento
econômico, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul:
1º-
Lucindo José Quintans Júnior (iH 54 - Dep. de Fisiologia);
2º-
Roberto Jerônimo dos Santos Silva (iH 53 - Dep. de Educação Física);
3º-
André Faro (iH 49 – Dep. de Psicologia);
4º-
Roque Pacheco de Almeida (iH 43 – Dep. de Medicina);
5º-
Péricles Barreto Alves (iH 42 – Dep. de Química);
6º-
Arie Fitzgerald Blank (iH 39 – Dep. de Engenharia Agronômica);
7º-
Antônio Carlos Sobral Sousa (iH 36 – Dep. de Medicina);
8º-
Amélia Ribeiro de Jesus (iH 36 – Dep. de Medicina) e,
9º-
Ricardo Freire (iH 34 – Dep. de Química).
Vale
destacar, ainda que, além dos já citados, outros 17 pesquisadores da UFS,
também, foram classificados no ranking
da América Latina.
Segundo
o pró-reitor de pós-graduação e pesquisa da UFS, Lucindo Quintans: “o destaque
em um ranking internacional é uma
valorização da pesquisa, demonstra que o pesquisador transita na fronteira do
conhecimento e que o seu trabalho é lido, é citado e é utilizado como
referência. Lembrando, ainda, que a UFS hoje é responsável por 91% de toda a
produção científica de Sergipe, nos últimos dez anos”.
Estes
indicadores atuam, também, como uma vitrine para a UFS, possibilitando maior
visibilidade internacional, facilitando o intercâmbio de pesquisadores e o
acesso a financiamentos para as pesquisas. Além de merecer o reconhecimento por
órgãos governamentais como MEC, Capes, CNPq e Fapitec, fica a esperança de que,
esta conquista, também, sirva de fonte inspiradora para os estudantes da nossa
Universidade. Finalizo, parafraseando Henry Adams: “O Professor se liga à
eternidade; ele nunca sabe onde cessa sua influência”.
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