terça-feira, 2 de agosto de 2022

40 ANOS DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO HOSPITAL SANTA IZABEL

                                                Gilson Soares Feitosa



 

 

Antônio Carlos Sobral Sousa*

 

 

Congratulo-me com o insigne sergipano Prof. Gilson Soares Feitosa e seus colaboradores, ao ensejo dos 40 anos de Residência Médica (RM) do Hospital Santa Izabel da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, conceituado centro de formação especializada de inúmeros profissionais, que ocupam posições de destaque Brasil afora, inclusive em nosso estado.

Um programa pautado em projetos pedagógicos sólidos, versáteis e atualizados, que vem incorporando inovações tecnológicas em várias áreas da medicina, além das qualidades profissionais do coordenador da Comissão de Residência Médica (COREME), têm sido fatores decisivos para atrair jovens médicos de várias localidades, para a almejada especialização, naquele tradicional nosocômio baiano, no transcorrer destas quatro décadas.

As características do Prof. Gilson, de sobriedade com a responsabilidade de seu diploma de esculápio, que fizeram-no trilhar uma escalada de permanente ascensão, deferida toda ela pela confiança e habilidade de um clínico percuciente e seguro, integrado às suas lides, à sua vocação e aos seus propósitos, seguramente serviram de fonte geradora de estímulo para a prossecução dos estudos e de incentivo à concretização dos ideais de muitos hodiernos discípulos de Hipócrates.

Vale ressaltar, ainda, o reconhecido desempenho dos integrantes da RM do Hospital Santa Izabel no enfrentamento da pandemia da Covid-19, profissionais que não se furtaram de participar na linha de frente da batalha insana contra o poderoso novo coronavírus. O momento em que vivemos está a exigir de todos, esforço conjugado, vontade resoluta, mentalidade sadia, espírito forte e audacioso para vencer este inimigo versátil e traiçoeiro, que ora nos aflige, sem ódios e paixões, embasados nos princípios democráticos, cujas raízes históricas foram plantadas nos mais recuados tempos da civilização helênica, sobrevivendo às transmutações dos séculos.

Finalizo citando o estadunidense, historiador, jornalista, novelista e professor em Harvard, Henry Adams: “O Professor se liga à eternidade; ele nunca sabe onde cessa sua influência”.

 

 

* Professor Titular da Universidade Federal de Sergipe e Membro das Academias Sergipanas de Medicina, de Letras e de Educação.
 

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