José Lima Santana*
Os meus
dois últimos artigos, publicados no Correio de Sergipe e republicados nos blogs
Cliquesergipe e Primeira Mão, renderam alguns bons comentários em minha página
do Facebook, e, inclusive, a exortação da professora aposentada do Departamento
de Direito da UFS, Adélia Moreira Pessoa, diretora cultural da Academia
Sergipana de Letras Jurídicas, no sentido de que possamos escrever textos sobre
a Faculdade de Direito, hoje DDI, para publicação em livro. A essa exortação,
muitos acadêmicos já aderiram.
Mas, eu
soube por terceira via, que certa professora da UFS, de forma imprecisa, andou
estrilando por aí, em diferentes ambientes, sob a alegação de que um desses
textos era machista, misógino, porque eu só me referi a uma mulher. Afirmação
ridícula. Bem. No primeiro texto, sobre as “repúblicas da UFS”, referi-me à
assistente social, Dona Edurvalina, que teve um papel fundamental na
organização do apoio aos estudantes que vinham do interior ou de outros
Estados. Porém, nesse texto, eu disse o seguinte: “Muitos profissionais das
mais diversas áreas moraram em ‘repúblicas’ da UFS, homens e mulheres”. Ora, a
mim não compete falar sobre as “repúblicas” femininas. Eu falei da “minha
república” e, pontualmente, de outra que eu frequentava. Que algumas das
estudantes moradoras nas “repúblicas” femininas possam fazê-lo. Trarão uma
grande contribuição.
O
professor Luciano Mendonça trouxe-me a lembrança do colega de “república”, Zé
Antônio, que eu esqueci de citar. Ele fazia Economia. Era natural de Jeremoabo.
Advogando naquela cidade, em 1983 ou 1984, fui encontrá-lo como funcionário do
Banco do Brasil. Zé Antônio adorava uma boa lorota. Grande companheiro.
O meu
segundo texto, referiu-se ao curso de Direito da UFS, desde a sua fundação,
como Faculdade de Direito de Sergipe. Ali, foi citado o nome da primeira mulher
que se tornou professora do nosso curso, Juçara Fernandes Leal.
O
procurador de Justiça, Dr. Ernesto Anísio Azevedo Melo, com quem trabalhei, em
Nossa Senhora da Glória, na década de 1980, eu, como advogado, e ele, como
promotor de Justiça, alertou-me para o fato de que o seu pai, Des. Luiz Pereira
de Melo, também conhecido como professor Pereirinha, integrou a lista dos
fundadores da Faculdade de Direito. Ernesto tem dados preciosos, que os deverei
colher, oportunamente.
Na minha
página do Facebook, os dois textos receberam 167 curtidas, 35 comentários e 9
compartilhamentos. Por conta do espaço, no Jornal, colhi, para ilustrar, apenas
alguns desses comentários: Zé Garcia: “Hoje é só gratidão por tão bela trajetória,
com todas as dificuldades enfrentadas. Nosso querido PAI nunca falha. Parabéns querido
conterrâneo e amigo por ser portador da maior arma dos vencedores, a
humildade”.
José
Vieira: “Prezado professor José Lima Santana, como de regra, mais um bom texto
de sua lavra. Em particular, ele me chama atenção pela proximidade da efeméride
de mais uma data da fundação da UFS e pelo recorte escolhido da criação da
Faculdade de Direito de Sergipe até sua incorporação a referida universidade.
Os caminhos do curso de Direito em terras de Sergipe, seja na Faculdade ou na
Universidade Federal, diz muito do universo jurídico, político e de poder em
nossa sociedade. Bem verdade que ele, o Direito entre nós, assim como as demais
áreas do conhecimento, ainda é um projeto em construção e em contínuo
progresso. Oxalá continuemos no caminho da inclusão, diversidade e da justiça
social. Nesse sentido, contribuições dessa monta e de sua preciosa lavra, são
claros muito elucidativos e oportunos”.
Nicodemos
Falcão: “Caro Zé, parabéns por mais um texto bem escrito, dessa vez, sobre o
ensino de Direito e da nossa UFS. Quem sabe um dia escreverá sobre o Curso de
Economia. Aqui estarei eu a aplaudir. Um abraço”.
Antônio
Fraga: “Obrigado pelo texto, querido professor”.
Maria
Nely dos Santos Ribeiro: “Maravilhosas notificações. Muitos tecidos
necessitando de outros tecelões. E ainda dizem que a História não tem função.
Como historiadora lhe agradeço e a memória preservada ainda mais”.
Eliana
Souza: “Excelente, professor José Lima! Esta temática (que tenho muito apreço)
encontrou eco em seu gosto pela História da Educação, este belo relato. Quiçá
ganhe mais interesse. Precisamos saber sobre as repúblicas ou residências
estudantis femininas e masculinas da UFS que abrigou inúmeros discentes e
contribuiu na formação de diversos profissionais. Uma temática que carece a
atenção de pesquisadores. Iniciativa louvável. Parabéns, professor”!
Luiz
Eduardo Oliveira: “Que interessante relato, meu caríssimo professor, delicioso
de ler, como os outros que você escreve”.
Adail
Vilela de Almeida: “Caro professor José Lima Santana, morei na República da Rua
Dom Bosco, depois do Salesiano. A propriedade era do professor, poeta e
servidor do TRT, Wagner Ribeiro. Fui Tesoureiro. Escrevi um artigo a respeito,
laureado nos Prêmios Universitários e publicado em um dos Cadernos de Cultura
da UFS, entre 1986 e 1990. Talvez eu tenha sido um dos beneficiados de origem
mais distante, pois vinha de Barreiras, Bahia, cidade além São Francisco,
próxima a Brasília. Hoje sou do TRE-SE. Abraço”.
Jorge
Fonseca: “A batalha foi árdua, mas graças a Deus o Sr. conseguiu seu objetivo”.
Antônia Maria Menezes Oliveira: “Excelente texto. Estudei na Faculdade de
Direito da rua da Frente. Fomos contemporâneos. Lembro também das repúblicas
dos estudantes. Foram muito importantes. Parabéns pelo destaque, que tanto
ajudou aos estudantes da UFS”.
Lídia
Melo: “Parabéns Lima! Padre José Lima, infelizmente as pessoas esquecem de
divulgar o que é bom. Boa iniciativa a sua, como sempre”.
Jane
Vieira: “Que texto hein??!! Parabéns. Você é incomparável”.
Azevedo
Campos: “Maravilhoso texto e relato”.
Vovó Bel:
“Padre José Lima encanta e renova nossas memórias”!
Aprendi a
respeitar as pessoas como elas são e como elas devem ser respeitadas, mas não
posso aceitar o que não me cabe.
*Padre, advogado, professor do Departamento de Direito da Universidade Federal de Sergipe, doutor em Educação, membro da Academia Sergipana de Letras, da Academia Sergipana de Letras Jurídicas, da Academia Sergipana de Educação e do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
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